quinta-feira, 28 de abril de 2016

Notícias Positivas



Prof. Roney Signorini
Assessor e Consultor Educacional
signorinironey1@gmail.com

Jornalismo positivo, jornalismo cidadão, jornalismo de soluções, jornalismo de impacto são denominações para uma mesma tendência: propor um jornalismo que valorize as boas práticas na sociedade, aquelas que são capazes de transformá-la, indo além da pintura de um cenário de erro absoluto.

Existe hoje uma dificuldade coletiva em se manter o espírito alegre e a disposição de brigar por uma sociedade mais justa e menos predatória, pois não dá para sair por aí assobiando em meio à crise político-econômica brasileira, à fuga desesperada dos refugiados sírios e à miscelânea de desgraças cotidianas que a mídia não cansa de destacar. Mas inúmeros pesquisadores e jornalistas ao redor do mundo têm lançado um apelo a um tratamento renovado da informação, mais construtivo e que favoreça o empoderamento do leitor como remédio para a resignação e alavanca para a ação.

Jamais tanta informação foi difundida diariamente por tantas fontes e mídias. Jamais tantos indivíduos tiveram acesso a uma informação plural e exponencial. O mundo evolui e vem se reinventando constantemente. Atentas ao imbricamento da vida política, econômica e social, as mídias são as primeiras testemunhas e porta-vozes dessa efervescência de mudanças e evoluíram com a presença da web e das tecnologias móveis. Mas, quando o assunto é o tratamento da informação, tudo avança mais lentamente.

Não seria esta a hora de o jornalismo também empreender sua mudança? Todo o aparato tecnológico à disposição é uma chance de revitalizar o conteúdo da informação, porque, contrariamente ao adágio Bad news, good news, a informação positiva interessa. Pesquisadores já comprovaram que ela se espalha mais rapidamente pelas redes sociais que as “más” notícias.

Reportagens que apresentam soluções para resolver uma questão costumam ser mais compartilhadas entre amigos do que aquelas que apenas apresentam o problema, concluiu um
estudo conduzido pelo projeto Engaging News Project, da Universidade do Texas, em Austin, em parceria com a organização Solutions Journalism Network.

Para David Bornstein, coautor da coluna
Fixes, do jornal New York Times, que explora soluções para problemas sociais, o jornalismo deveria, além de reportar os problemas, oferecer soluções e informar ao leitor o que pode ser aprendido com elas. Ele não acredita, entretanto, que um dos papéis do jornalismo seja fazer com que as pessoas se sintam bem. “A nossa análise do Fixes é que as pessoas querem um jornalismo que dê soluções para os problemas, mas não porque elas querem apenas boas notícias. Na verdade, elas querem informações que as ajudem a entender o mundo e a enfrentar melhor esses problemas”.

O jornalismo positivo não é sinônimo de ingenuidade, de só estampar notícia “boa”, mas de empoderar o leitor e torná-lo mais consciente dos problemas e consequências dos fatos divulgados: alimentá-lo de realismo e pragmatismo para que veja o copo meio cheio e não meio vazio.

John Fitzgerald Kennedy dizia que “os problemas do mundo não podem ser resolvidos por céticos ou cínicos cujos horizontes se limitam às realidades evidentes. Precisamos de homens capazes de imaginar o que jamais existiu”. A proposta do jornalismo de soluções é fazer face ao fatalismo e à resignação. Pretende ser uma injeção de serotonina, uma ajuda para que o leitor saia da cama de manhã sem ser refém da informação. Para isso, é preciso que os jornalistas acrescentem uma pergunta às seis clássicas da notícia (quem?, o quê?, onde?, como?, quando?, por quê?) – e agora?

Evoluir em direção à informação construtiva é mais do que simplesmente informar – é insuflar a criatividade e incitar à ação, ao compromisso. É resgatar no leitor, antes de tudo cidadão, sua capacidade de se ver agindo eficazmente para mudar seu cotidiano e o de seus semelhantes.

Eis a meta do WWW.JORNALISTAPOSITIVO.BLOGSPOT.COM.BR, que, a exemplo de inúmeros sites e blogs ao redor do mundo, quer oferecer a seus leitores uma ampla gama de artigos, notícias e reportagens tendo como foco o jornalismo de soluções.

No final do ano, na Cidade do Vaticano, o Papa Francisco recebeu cerca de 10 mil fiéis em uma solene cerimônia tradicional e dirigindo-se a eles disse: “Os meios de comunicação precisam abrir mais espaço para histórias inspiradoras e positivas para contrabalançar a preponderância do mal, da violência e ódio no mundo.” Não sem razão.
Em meio à crise política e econômica que atravessamos, o noticiário não anda dos mais aprazíveis. Matérias diárias sobre mortes, corrupção e outros crimes diversos acabam por criar um clima tenso e denso sobre a situação do país. Embora saibamos todos que a imprensa  não  possa se abster de comunicar os assuntos de momento, por mais reprováveis que sejam.

sábado, 23 de abril de 2016

Só um Povo Educado Sabe o que é Melhor para seu País



Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril.
Millor Fernandes foi um debochado com inteligência genial.

Prof. Roney Signorini 
Assessor e Consultor Educacional
signorinironey1@gmail.com


Não é segredo para ninguém que estamos passando por vários problemas, alguns de grosso calibre. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em relaçãoà segurança, uma enorme desigualdade social e agora, para coroar as mazelas uma possível epidemia do Zika, da Dengue com conseqüências catastróficas, afora o surto de gripe tão ao gosto nessa época do ano.
Por que? Por que o Brasil é tão ferrado? Porque fomos  condenados à esperança ? Por que os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?
        Muitas teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas, etc. não nos levam a uma conclusão. E há quem possa se ofender mas sem  pretender ferir susceptibilidades ou querer chocar, o mais perto de uma verdade nacionalista a que se chega é a de que nós somos o problema, nós somos os culpados.

E é possível afirmar que não é proposital, mas não só somos parte, como estamos perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou de quem quer que seja. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, os implicados na Lava-Jato, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é cultural. São as crenças e a mentalidade que fazem parte desde o descobrimento e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.
O problema é tudo aquilo que aceitamos e decidimos aceitar como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja certo.
Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é um desastre de raizes.
E sabe o que é pior? É o evitar bater de frente com os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e acaba ou ferrando o outro pelas costas, ou indiretamente só para não gerar confronto.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
Quando se recompensa uma pessoa que falhou ou está fazendo algo errado, está se dando a ela um incentivo para nunca precisar melhorar. Na verdade, fazemos com que ela fique sempre contando com a boa vontade de alguém em vez de ensiná-la a ser responsável.
Quando se pune alguém por ser bem resolvido, desencorajamos pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação que o país tanto precisa. De certa forma impedimos que o país saia dessa situação calamitosa em que está e cria-se ainda mais espaço para líderes medíocres e manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, criamos uma sociedade que acredita que o único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto, ou nos piores casos, até tirando a vida do outro. O jeitinho brasileiro e o levar vantagem em tudo é bem verde-amarelo.
E aqui vai uma má notícia: não vai melhorar tão cedo. As coisas não vão melhorar nesta década.
O governo não vai conseguir pagar suas dívidas. Os grandes negócios do país pegaram muito dinheiro emprestado quando o dólar estava baixo, lá em 2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso vai piorar a crise.
O preço das commodities estão extremamente baixos e não apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos dinheiro entrando no país. A população não é do tipo que poupa e sim, que se endivida. As taxas de desemprego estão aumentando, assim como os impostos que estrangulam a produtividade da classe trabalhadora.
Estamos sem chão. Tirar a Dilma e anexados não vai adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora teremos de viver com isso por um tempo.
Devemos nos preparar pois no mínimo, foram de 5-10 anos de oportunidades perdidas.
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas. Muita coisa mudou, menos o brasileiro, o primeiro que deveria ter mudado.
O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo. Ou seja, promover uma revolução interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o coração e a alma.
É preciso escolher ver as coisas de um jeito novo. Definir novos padrões e expectativas para si e para os outros. Exigir que seu tempo seja respeitado. Esperar das pessoas à volta que elas sejam responsabilizadas pelas próprias ações. Priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e qualquer interesse pessoal, da família e amigos. Deixar que cada um lide com os seus próprios problemas, não esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os seus.
Tais escolhas precisam ser feitas diariamente. Mas, até que essa revolução interna aconteça, devemos temer o destino, seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
O Brasil nada mais é do que o excesso de falta de caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez de responsabilidade. Uma combinação mal engendrada de contradições que envergonham.
Ultimamente, dezenas de organizações estão surgindo (veja www.change.org) nas redes sociais para tentar aglutinar e já estão mudando cada vez mais o cenário político, influenciando no comportamento dos governantes pois certamente o sistema eleitoral está totalmente errado. Atingimos perto de 50 partidos políticos e poucos ou nenhum têm plataformas distintas, com cartilhas obsoletas a esbanjar prepotência.
Há uma barafunda social instalada para o país jovem mas multifacetado como o nosso e todos sabemos quais são os problemas porque parece inexistir o interesse público senão a busca do poder.
Liberais, de esquerda ou de direita, centristas, reacionários ou revolucionários, todos se julgando defensores do Estado, acreditado que vão consertar o mundo mas a todos, em todos, só prevalece o desejo de poder.
O assunto, mais bem tratado, interessa a sociólogos e antropólogos que estão devendo participação no atual processo e a população, distante, só reclama inexistindo mecanismos para observar o Congresso, o Executivo e porque não também o Judiciário.
Já afirmamos e ora insistimos: sem educação não há saída. Só ela pode elevar os juízos de valores, a axiologia em últimas consequências

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Os Fantasmas do ENADE



Apostar no impossível quando o possível nunca foi tentado. Só chega quem caminha.(Anônimo)
Prof. Roney Signorini
Assessor e Consultor Educacional
signorinironey1@gmail.com

O iter criminis é uma expressão latina que os antigos (e até hoje) romanos utilizavam para designar o roteiro de um crime, o trajeto proposto pelo criminoso, desde a sua concepção (ideia, intenção) até sua execução (resultados, consequências). Ou seja, o itinerário adotado, voluntariamente ou não, que culminaria no nefasto. Por analogia, permito-me estabelecer um iter educationis relativo e aplicado ao Enade [1] filho do Sinaes [2].
Para o leitor nada ou pouco familiarizado com o Enade, veja a seguir o cipoal regulador proposto pelo MEC-Inep, sempre combatido pelas instituições de ensino superior, não pela proposta avaliativa-reguladora, mas pela incoerência e até pela injustiça perpetrada uma vez que trata os desiguais como iguais (pequenas, médias e grandes instituições, com sede nas capitais ou fincadas nos rincões interioranos do país, para todos os cursos indistintamente, etc.).
A fim de bem ilustrar o assunto, iniciemos pelo que consiste o Conceito Preliminar de Curso (CPC), indicador de qualidade que avalia os cursos superiores. Ele é calculado no ano seguinte ao da realização do Enade de cada área, com base na avaliação de desempenho de estudantes, corpo docente, infraestrutura, recursos didático-pedagógicos e demais insumos, conforme orientação técnica aprovada pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) [3].
O CPC, assim como o Conceito Enade, também é calculado por Unidade de Observação e é divulgado anualmente para os cursos que tiveram pelo menos dois estudantes concluintes participantes e dois estudantes ingressantes registrados no Sistema Enade. Os cursos que não atendem a esses critérios não têm seu CPC calculado, ficando Sem Conceito (SC).
O CPC dos cursos com oferta nas modalidades presencial e a distância é divulgado de maneira unificada, considerando a soma dos estudantes das duas modalidades e seus respectivos resultados. O CPC é calculado desde 2007 e os resultados estão disponíveis para download no site do MEC-Inep.
Para concluir a informação, vejamos o que é o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC). O IGC é um indicador de qualidade, calculado anualmente, que avalia as instituições de educação superior, considerando:
I - a média dos últimos CPCs disponíveis dos cursos avaliados da instituição no ano do cálculo e nos dois anteriores, ponderada pelo número de matrículas em cada um dos cursos computados;
II - a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu atribuídos pela CAPES na última avaliação trienal disponível, convertida para escala compatível e ponderada pelo número de matrículas em cada um dos programas de pós-graduação correspondentes;
III - a distribuição dos estudantes entre os diferentes níveis de ensino, graduação ou pós-graduação stricto sensu, excluindo as informações do item II para as instituições que não oferecerem pós-graduação stricto sensu.
Como o IGC considera o CPC dos cursos avaliados no ano do cálculo e nos dois anos anteriores, sua divulgação refere-se sempre a um triênio, compreendendo assim todas as áreas avaliadas, ou ainda, todo o ciclo avaliativo.
O conceito de ciclo avaliativo foi definido compreendendo a realização periódica de avaliação de instituições e cursos superiores, com referência nas avaliações trienais de desempenho de estudantes, as quais subsidiam, respectivamente, os atos de recredenciamento e de renovação de reconhecimento.
O IGC é calculado desde 2007 e os resultados estão também disponíveis para download no site do MEC-Inep.
Isso posto, vamos percorrer o itinerário desde o primeiro momento até o final:
1) O Conselho Nacional de Educação (CNE) propõe as chamadas Novas Diretrizes Curriculares (NDCs), ouvida uma comissão de especialistas exclusivamente contratada para identificar as necessárias competências e habilidades, que os cursos obrigatoriamente devem adotar e aplicar  aos seus alunos, visando ao estreitamento da oferta e da procura nas áreas/profissões. Interessando-se, o leitor pode ter acesso a todas elas em vários sites, inclusive no da ABMES.
2) Homologada, a NDC entra em vigor e é dada a conhecer para a comunidade que deve incorporar tais diretrizes no bojo das disciplinas, estratificando os conteúdos programáticos. Ou seja, consoante a proposta contida nas diretrizes curriculares, elas conduzirão os fazeres envolventes e envolvidos, inclusive para fazer frente ao Enade, que, claro, as tem como cartilha e material para a prova.
3) Algumas IES se preparam para buscar sucesso na avaliação do Enade submetendo seus alunos a provas similares, preparadas internamente por uma comissão, liderada por docente altamente capacitado pois o trabalho envolve muitos fatores adicionais aos conteúdos intrínsecos.
4) Tal tarefa é habitualmente entregue a um psicopedagogo, que conta com a expertise dos colegas que ministram as disciplinas. Por óbvio, o desenvolvimento desse trabalho, de importância capital, demanda muitos esforços, reuniões, encontros, desafios e a entrega profissional de cada um. No mais das vezes não são remunerados e o desconforto gera “desobrigações e irresponsabilidades”, ou melhor, não acontece o comprometimento com a causa. Essa realidade, constatada na maioria das IES, pode provocar incômodo aos gestores, mas pode também evidenciar o gap que justifica os insucessos frente ao Enade, quando é uma pedra de toque para obtenção de bons índices que variam de 1 a 5 (IGC).
5) A esse respeito, fato curioso relatado dá conta de que a apatia participativa ocorre tanto em IES que remuneram a hora aula de seus professores à razão de R$ 40 a R$ 50, como também naquelas cuja remuneração é de 5 a 7 vezes maior, o que demonstra, provavelmente, alheamento ao contido nas NDCs, incompetência profissional para a formulação das questões que devem, como as do Enade, guardar inter e transdisciplinaridades que nem sempre permeiam os conteúdos da graduação, com distanciamento abissal das competências e habilidades exigidas pelos mercados. Como certo, a elaboração das questões não é para iniciantes, sobretudo para desavisados que nunca acompanharam as propostas das provas.
6) De parte do alunado, inexiste igualmente qualquer propósito de bem participar da proposta, de sair-se bem na avaliação porque também é inconsequente, somente fazendo parte de um ritual menor que o “desresponsabiliza” quanto aos resultados que influenciarão, quem sabe, a boa performance da instituição de ensino. A iniciar pela negativa do MEC em não fazer constar no histórico da graduação ou no diploma a classificação do estudante no certame Enade.
Para o diretor executivo da Abmes, Sólon Caldas, no entanto, a avaliação na qual o MEC baseia a inadequação dos cursos não condiz de fato com a realidade das instituições ou dos cursos que ofertam. “Na maior parte dos casos, a exclusão se baseia no Conceito Preliminar de Curso, cuja nota é 60% composta pelo Enade”, disse Caldas. "O próprio MEC já reconheceu que o Enade é uma prova que o aluno faz num domingo, sem nenhum comprometimento com o resultado."
Ou seja, são muitos fantasmas se arrastando e, o que é pior, aos olhos de todos e nenhuma reza no ar.
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[1] Conforme a Portaria Normativa nº 40 de 12 de dezembro de 2007, Art. 33-D, o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) avalia o rendimento dos alunos dos cursos de graduação, ingressantes e concluintes, em relação aos conteúdos programáticos dos cursos em que estão matriculados. O exame é obrigatório para os alunos selecionados e condição indispensável para a emissão do histórico escolar. A primeira aplicação ocorreu em 2004 e a periodicidade máxima da avaliação é trienal para cada área do conhecimento. O Enade 2015 foi realizado no dia 22/11/2015, regulamentado pela Portaria nº 3, de 6 de março de 2015, quando foram avaliados os estudantes dos cursos que conferem diploma de bacharel em Administração; Administração Pública; Ciências Contábeis; Ciências Econômicas; Comunicação Social (Jornalismo); Comunicação Social (Publicidade e Propaganda); Design; Direito; Psicologia; Relações Internacionais; Secretariado Executivo; Teologia e Turismo.
[2] O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação e as habilidades e competências em sua formação.
[3] A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes) é o órgão colegiado de coordenação e supervisão do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), instituído pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.