Viva o Brasil, onde o ano inteiro é primeiro de abril.
Millor Fernandes foi um debochado com inteligência genial.
Millor Fernandes foi um debochado com inteligência genial.
Prof. Roney Signorini
Assessor e Consultor Educacional
signorinironey1@gmail.com
Assessor e Consultor Educacional
signorinironey1@gmail.com
Não
é segredo para ninguém que estamos passando por vários problemas, alguns de
grosso calibre. Existe uma crise política, econômica, problemas constantes em
relaçãoà segurança, uma enorme desigualdade social e agora, para coroar as
mazelas uma possível epidemia do Zika, da Dengue com conseqüências
catastróficas, afora o surto de gripe tão ao gosto nessa época do ano.
Por que? Por que o Brasil é tão ferrado? Porque
fomos condenados à esperança ? Por que
os países na Europa e América do Norte são prósperos e seguros enquanto o
Brasil continua nesses altos e baixos entre crises década sim, década não?
Muitas
teorias sobre o sistema de governo, sobre o colonialismo, políticas econômicas,
etc. não nos levam a uma conclusão. E há quem possa se ofender mas sem pretender ferir susceptibilidades ou querer chocar, o
mais perto de uma verdade nacionalista a que se chega é a de que nós somos o
problema, nós somos os culpados.
E é possível afirmar que não é proposital, mas não só somos parte, como estamos perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou de quem quer que seja. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, os implicados na Lava-Jato, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é cultural. São as crenças e a mentalidade que fazem parte desde o descobrimento e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.
E é possível afirmar que não é proposital, mas não só somos parte, como estamos perpetuando o problema todos os dias.
Não é só culpa da Dilma ou de quem quer que seja. Não é só culpa dos bancos, da iniciativa privada, do escândalo da Petrobras, os implicados na Lava-Jato, do aumento do dólar ou da desvalorização do Real.
O problema é cultural. São as crenças e a mentalidade que fazem parte desde o descobrimento e são responsáveis pela forma com que os brasileiros escolhem viver as suas vidas e construir uma sociedade.
O problema é tudo aquilo que aceitamos e decidimos aceitar
como parte de “ser brasileiro” mesmo que isso não esteja certo.
Nos países mais desenvolvidos o senso de justiça e
responsabilidade é mais importante do que qualquer indivíduo. Há uma
consciência social onde o todo é mais importante do que o bem-estar de um só. E
por ser um dos principais pilares de uma sociedade que funciona, ignorar isso é
um desastre de raizes.
E sabe o que é pior? É o evitar bater de frente com
os outros. Todo mundo quer ser legal com todo mundo e acaba ou ferrando o outro
pelas costas, ou indiretamente só para não gerar confronto.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
É sempre mais fácil não confrontar e ser boa praça. Só que onde não existe confronto, não existe progresso.
Quando se recompensa uma pessoa que falhou ou está
fazendo algo errado, está se dando a ela um incentivo para nunca precisar
melhorar. Na verdade, fazemos com que ela fique sempre contando com a boa vontade
de alguém em vez de ensiná-la a ser responsável.
Quando se pune alguém por ser bem resolvido,
desencorajamos pessoas talentosas que poderiam criar o progresso e a inovação
que o país tanto precisa. De certa forma impedimos que o país saia dessa situação
calamitosa em que está e cria-se ainda mais espaço para líderes medíocres e
manipuladores se prolongarem no poder.
E assim, criamos uma sociedade que acredita que o
único jeito de se dar bem é traindo, mentindo, sendo corrupto, ou nos piores
casos, até tirando a vida do outro. O jeitinho brasileiro e o levar vantagem em
tudo é bem verde-amarelo.
E aqui vai uma má notícia: não vai melhorar tão cedo.
As coisas não vão melhorar nesta década.
O governo não vai conseguir pagar suas dívidas. Os
grandes negócios do país pegaram muito dinheiro emprestado quando o dólar
estava baixo, lá em 2008-2010 e agora não vão conseguir pagar já que as dívidas
dobraram de tamanho. Muitos vão falir por causa disso nos próximos anos e isso
vai piorar a crise.
O preço das commodities estão extremamente baixos e
não apresentam nenhum sinal de aumento num futuro próximo, isso significa menos
dinheiro entrando no país. A população não é do tipo que poupa e sim, que se
endivida. As taxas de desemprego estão aumentando, assim como os impostos que
estrangulam a produtividade da classe trabalhadora.
Estamos sem chão. Tirar a Dilma e anexados não vai
adiantar. Os erros já foram cometidos anos atrás e agora teremos de viver com
isso por um tempo.
Devemos nos preparar pois no mínimo, foram de 5-10
anos de oportunidades perdidas.
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas. Muita coisa mudou, menos o brasileiro, o primeiro que deveria ter mudado.
É a mesma velha história, só muda a década. A democracia não resolveu o problema. Uma moeda forte não resolveu o problema. Tirar milhares de pessoa da pobreza não resolveu o problema. O problema persiste. E persiste porque ele está na mentalidade das pessoas. Muita coisa mudou, menos o brasileiro, o primeiro que deveria ter mudado.
O “jeitinho brasileiro” precisa morrer. Essa
vaidade, essa mania de dizer que o Brasil sempre foi assim e não tem mais jeito
também precisa morrer. E a única forma de acabar com tudo isso é se cada
brasileiro decidir matar isso dentro de si mesmo. Ou seja, promover uma
revolução interna. Ela precisa ser resultado de uma vontade que invade o
coração e a alma.
É preciso escolher ver as coisas de um jeito novo. Definir
novos padrões e expectativas para si e para os outros. Exigir que seu tempo
seja respeitado. Esperar das pessoas à volta que elas sejam responsabilizadas
pelas próprias ações. Priorizar uma sociedade forte e segura acima de todo e
qualquer interesse pessoal, da família e amigos. Deixar que cada um lide com os
seus próprios problemas, não esperar que ninguém seja obrigado a lidar com os
seus.
Tais escolhas precisam ser feitas diariamente. Mas, até que essa revolução interna aconteça, devemos temer o destino, seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
Tais escolhas precisam ser feitas diariamente. Mas, até que essa revolução interna aconteça, devemos temer o destino, seja repetir os mesmos erros por muitas outras gerações que estão por vir.
O Brasil nada mais é do que o excesso de falta de
caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de escassez
de responsabilidade. Uma combinação mal engendrada de contradições que
envergonham.
Ultimamente, dezenas de organizações estão surgindo
(veja www.change.org) nas redes sociais para tentar aglutinar e já estão
mudando cada vez mais o cenário político, influenciando no comportamento dos
governantes pois certamente o sistema eleitoral está totalmente errado.
Atingimos perto de 50 partidos políticos e poucos ou nenhum têm plataformas
distintas, com cartilhas obsoletas a esbanjar prepotência.
Há uma barafunda social instalada para o país jovem
mas multifacetado como o nosso e todos sabemos quais são os problemas porque
parece inexistir o interesse público senão a busca do poder.
Liberais, de esquerda ou de direita, centristas,
reacionários ou revolucionários, todos se julgando defensores do Estado,
acreditado que vão consertar o mundo mas a todos, em todos, só prevalece o
desejo de poder.
O assunto, mais bem tratado, interessa a sociólogos e
antropólogos que estão devendo participação no atual processo e a população,
distante, só reclama inexistindo mecanismos para observar o Congresso, o
Executivo e porque não também o Judiciário.
Já afirmamos e ora insistimos: sem educação não há saída.
Só ela pode elevar os juízos de valores, a axiologia em últimas consequências
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