Prof. Roney Signorini
Assessor e Consultor Educacional
roney.signorini@superig.com.br
Assessor e Consultor Educacional
roney.signorini@superig.com.br
No cenário educacional muitos são os atores laborando sobre
um texto ininteligível, quase como a confusão da Torre de Babel, e na platéia,
sem entender bulhufas, os espectadores aguardando o “grand finale” para ir aos
apupos ou às palmas.
Entre perplexidades e espantos, no desenrolar da tragicômica peça, fica a
pergunta se é uma tragédia que vai ao rizível ou comédia que sai da amargura e a patuléia sentada não consegue identificar quem é protagonista ou coadjuvante, se a peça foi mal e apressadamente ensaiada, se os figurinos beiram o surrealismo de Dalí ou Miró, se a iluminação ficou a desejar, se a marcação de chão está míope e até se o BG(background) sonoro tem ruídos demais e produção musical de menos.
pergunta se é uma tragédia que vai ao rizível ou comédia que sai da amargura e a patuléia sentada não consegue identificar quem é protagonista ou coadjuvante, se a peça foi mal e apressadamente ensaiada, se os figurinos beiram o surrealismo de Dalí ou Miró, se a iluminação ficou a desejar, se a marcação de chão está míope e até se o BG(background) sonoro tem ruídos demais e produção musical de menos.
Na relação que segue, o leitor está com a palavra: É a busca
da interação virtual.
Só reclamações, muitas. Para reflexão e opinião.
- Os docentes universitários dizendo que os alunos egressos
do Médio não têm a mínima condição de acompanhar os conteúdos por eles
propostos e que foi um absurdo o processo seletivo ter aprovado o candidato;
- Os professores do Médio falando que os egressos do
Fundamental não carregam o mínimo indispensável para continuidade dos estudos
mas vão em frente com a “aprovação automática”;
- Os estudantes, poucos, reprovando a performance do
professor como sendo insatisfatória, em todos os sentidos;
- Os pais não entendendo nada sobre progressão continuada ou
aprovação automática, de que maneira o filho foi promovido se mal sabe assinar,
fazer qualquer cálculo elementar de aritmética, ler algum texto e baixando
interpretações, mas exigindo das escolas que os reprovem;
- Os mantenedores superiores desesperados com o pouco
ingresso e com as absurdas(?) reprovações ao longo do semestre, para não falar
da calamitosa desistência e evasão do alunado;
- As escolas minimizando o valor das mensalidades nas raias
dos “nine-nine”
(R$199,00 – R$ 299,00, etc. )
(R$199,00 – R$ 299,00, etc. )
- As contas não batendo e não fechando, mês-a-mês e turmas
sendo “desmontadas” para aglutinações;
- O Sinaes/Conaes/inep/MEC com o tacão do IGC e o CPC, além
do Enade,
totalmente ideologizado;
totalmente ideologizado;
- E dá-lhe repúdio, insatisfação e revolta das instituições
via análise das avaliações por réplica à curva de Gauss; no que os matemáticos
são vorazes usuários, provando que zero é igual a um;
- Os cursos de formação, de licenciaturas, bem como
pedagogia, se isentam de responsabilidades, sejam eles de dois, três ou quatro
anos, igualmente atribuindo suas falências ao item primeiro desta compilação;
- Os licenciandos atribuem suas baixas formações ao corpo
docente da instituição que pouco ou nada lhes propiciaram, completa e integral,
dado que não tiveram condições ideais de exercer suas práticas e/ou estágios;
- Na contrapartida, os contraditórios porque nem o Estado nem as particulares têm condições
físicas de recebê-los para tais exercícios profissionais, porque são mais
interessados do que existem de ofertas. A demanda não suporta as ofertas. Igual
raciocínio como Enfermagem, Direto e outras
que carecem de atividades praticizantes;
- Hoje, o ciclo básico transfere responsabilidades
formativas ao universitário que deve(ria) completar o que foi “impossível” de
ser feito;
Então, essa barafunda educacional nos arremessa à velha
questão do ovo e da galinha: quem nasceu primeiro, cuja resposta ninguém dá,
salvo um arrojo científico de que o ovo veio antes, ou a galinha. Como fica
isso ?
Onde está o problema e onde está a solução, começar do zero
e adotar a premissa de supervalorizar a formação dos futuros docentes com
cursos de licenciaturas impecáveis ? Para tal projeto/ação deve-se considerar
um longo prazo, coisa de dez anos para completar o círculo. Temos tempo para
isso ou vamos levando com a barriga ? Não vai dar certo, nunca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário