Prof. Roney Signorini
Assessor e Consultor Educacional
Assessor e Consultor Educacional
Acho
que está faltando coragem para a sociedade/escola assumir um papel de destaque em
pesquisas, inovações e tecnologias, elegendo caminho que é/será mais propício ao/no futuro nacional e
do mundo.
Podemos
até admirar mas será impossível copiar (matéria da revista Exame). Como o combustível da pesquisa é $$$, mesmo
pequenas alocações próprias podem/devem gerar resultados na educação.
Criatividade
e inovação podem se constituir em corolário[1].
Conforme
Marcos Cintra, “no Brasil não temos a cultura de desinibir a capacidade
criativa pois as regras sociais são restritivas, como o medo de errar que destacam
a concordância e a acomodação”, em vez da ousadia e da descoberta pelo novo.
Padecemos de um histórico processo de vitimização e coitadice, creio, sem igual no planeta. Observe o semblante dos que o rodeiam, na rua, no metrô, na igreja e até na escola. Antropologicamente, estão sempre com o pires na mão, não só na porta das igrejas. É muita maldade, preconceito ou presunção de minha parte ?
Padecemos de um histórico processo de vitimização e coitadice, creio, sem igual no planeta. Observe o semblante dos que o rodeiam, na rua, no metrô, na igreja e até na escola. Antropologicamente, estão sempre com o pires na mão, não só na porta das igrejas. É muita maldade, preconceito ou presunção de minha parte ?
Comecemos
por uma pergunta:
O que precisamos fazer para sair do imobilismo ?
Imobilismo é medo. Medo dos desafios pois somos/fomos acostumados às zonas de conforto nas décadas de 80-90 e até 2000. Senão também, incapacitados de pensar em caminhos diferentes, criar alternativas, ter ideias que inovem e gerem resultados. Com tais bloqueios perde-se grandes oportunidades.
O que precisamos fazer para sair do imobilismo ?
Imobilismo é medo. Medo dos desafios pois somos/fomos acostumados às zonas de conforto nas décadas de 80-90 e até 2000. Senão também, incapacitados de pensar em caminhos diferentes, criar alternativas, ter ideias que inovem e gerem resultados. Com tais bloqueios perde-se grandes oportunidades.
Para
transitar em uma miríade, na universidade particular, não temos nada:
experiência, produtos acabados, preço, atendimento a todo tipo de demandas,
incentivo, orientação pragmática, desconhecemos os pisos das fábricas, não
criamos nem mantemos Empresas Juniores, departamentos de estágios à altura das
necessidades sociais, estímulos de todas ordens, ausência de laboratórios.
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Ultimamente
a mídia resolveu adotar a pauta da inovação tecnológica estabelecendo um colar de
tags, preponderando as palavras
investimento, tecnologia e empreendedorismo, consagrando a esse tripé a
condição de sustentação da evolução, da inovação e de forças capazes de
alavancar o futuro nacional.
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Criatividade
e Inovação (?) A Arezzo criou( ou inovou ?) mais de 10 mil modelos de sapatos sem
nunca ter deixado de utilizar o que todo sapato tem: base-plataforma –sola e o
salto.
Mais de 300 pessoas trabalham no centro de inovação da empresa e de suas pranchetas saem 1 mil novos modelos de sapatos femininos todo mês, dos quais a triagem seleciona 170 para o varejo. E ditam moda num mercado econômico astronômico. Qual a resposta para o sucesso?
Mais de 300 pessoas trabalham no centro de inovação da empresa e de suas pranchetas saem 1 mil novos modelos de sapatos femininos todo mês, dos quais a triagem seleciona 170 para o varejo. E ditam moda num mercado econômico astronômico. Qual a resposta para o sucesso?
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Pensar
Diferente: inovação é sobretudo criar
ideias que geram resultados. Refletir sobre a capacidade inovadora, potencial
inerente a todo ser humano, é
oportunidade para destacar a criatividade que precisa somente ser estimulada
para se manifestar. Estas são, dentre outras, as condições para um processo
criativo desenvolvido no CPSI_Creative Problem Solving Institute, fundação ligada
à universidade de Bufallo. Ali, por mais
de 30 anos, aplica-se no mundo corporativo uma metodologia permissionária de
incontáveis soluções criativas e a identificação de oportunidades de negócios.
É a busca pela inovação como diferencial competitivo.
Não
temos no país nada parecido salvo algumas experiências na ESPM e também na FAAP. De resto desconheço
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Não temos um vale do silício, um MIT nem uma
universidade como a de Stanford, duas das principais fábricas de startups do
mundo, que lideram nos EUA, quem sabe no
planeta, os maiores avanços em tecnologia. Mas temos uma gigante, a Embrapa.
Assim como os laboratórios da Cooperçucar a quem devemos grande parte do
sucesso de nosso etanol, de cana, vitorioso no mundo. A Fapesp, no Estado,
contribui ao seu modo. Se abandonarmos a proposta de atenção ao campo, à
agricultura e pecuária, estaremos perdidos.
É possível afirmar que temos vocação para a indústria/tecnologias ou para as comoditties?
É possível afirmar que temos vocação para a indústria/tecnologias ou para as comoditties?
Isso
de promover mais incentivos à Zona Franca de Manaus é uma mentira pois insistir
num modelo que em meio século não conseguiu criar uma economia sustentável na
região é uma falácia. O que por lá foi criado e cumprido em metas de
investimento em tecnologia e inovação?
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Por
obrigação, responsabilidade ou voluntariedade nossas universidades têm os
planos de carreira docente, seja em regime de dedicação parcial, integral ou
exclusiva mas ainda não estão sabendo usufruir delas. E com grandes prejuízos
se computadas em termos de hora-aula. Se não há quem mande ou não saiba o que
mandar não há obrigação de trabalho.
Não
se espere proatividade docente. Aqui faz falta um Coordenador experiente e de
poucos amigos.
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Cria-se
e inova-se mas os resultados não chegam à mídia que só divulga aquilo que parecer
ter chegado às redações via assessorias de imprensa. Assim elas ficam circunscritas aos grupos e
redutos de interesse mais próximo e imediato. Nada como uma boa assessoria de
comunicação para chegar às revistas opinativas e lograr sucesso num empréstimo
junto ao BNDES. A universidade particular não tem nenhuma vitrine, salvo quando
o assunto é bolsa, ações, incorporações mas nada sobre o desenvolvimento de
alguma pesquisa que esta ou aquela realiza.
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Investidores
Públicos versus Particulares.
Por
mais promissora que aparente ser, na área de ciência e tecnologia no Estado de
São Paulo, com um bom sistema de ensino superior, além de institutos de
pesquisa e da Fapesp, os custos beiram 10% do orçamento estadual, com
indicadores de desempenho apenas razoáveis. Como resultado enfrenta-se um
problema fundamental pois a ciência e a tecnologia resultantes não se refletem
em inovação no setor produtivo. Seria um motivo da retração privada ?
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O
mundo é movido pelas ideias, consequência da capacidade criativa das pessoas
que podem ou não gerar inovação. Ideias, criatividade e inovação mudam o mundo.
Onde
e quando nasce uma (nova)ideia ?
Quem
vende e quem compra a (nova)ideia ?
Quanto
custa uma (nova)ideia ?
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A
gigante alemã de software, SAP, consolidada como líder do mercado de sistemas
de gestão empresarial, teve que virar o jogo elegendo três novas frentes
prioritárias: mobilidade, tecnologias de computação em nuvem e sistemas de
análise de grandes volumes de dados, o big
data. Tudo para se adaptar às demandas da geração Y, que começou a chegar
às empresas trazendo uma familiaridade com a tecnologia antes concentrada nas
áreas de TI.
Na esteira dos fatos, a SAP aposta que o cenário de TI vai mudar muito e o maior avanço será na forma como a tecnologia vai melhorar a relação das companhias e de seus consumidores e ocorrerá quando as empresas puderem prever o comportamento de seus clientes. Antes mesmo de lançar seus produtos(?).
Na esteira dos fatos, a SAP aposta que o cenário de TI vai mudar muito e o maior avanço será na forma como a tecnologia vai melhorar a relação das companhias e de seus consumidores e ocorrerá quando as empresas puderem prever o comportamento de seus clientes. Antes mesmo de lançar seus produtos(?).
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Empresas
desconhecem que a pesquisa em universidade é alternativa para agregarem
tecnologia em produtos e processos daí a
ausência de investimentos na área educacional.
A
primeira patente da Unicamp foi conseguida em 1984 e de lá para cá a quantia
franciscana de 73 delas., 63 contratos de licenciamentos vigentes e 29 programas de computador registrados. Com
um aporte da Fapesp, Ismael Pereira Chagas desenvolveu um fotômetro analisador
de combustível que é um sucesso mas até agosto do ano passado só conseguiu
vender 50 unidades frente a um mercado de quase 40 mil postos de combustível.
Ninguém saiu para vender ? O aparelho é resultado de um doutoramento na
Unicamp.
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Como
tudo que é grande começa pequeno, à escola urge empregar muitas forças para o
estímulo da pesquisa, a partir das tradicionais Semana de Ciências, Iniciação
Científica, Projetos Experimentais, etc. etc., com grande possibilidade de
desaguar nas pós-graduações que hoje, embora com números expressivos, ainda não
atende a inovação tecnológica diante da timidez de nossas empresas, para as
quais, parece, é mais barato comprar pronto.
Temos
uma produção científica apreciável, perto de 10 mil por ano, de mestres e
doutores, permitindo a 12a. posição mundial, mas, a maioria continua nas
universidades e não na indústria, onde poderiam servir de alavanca
desenvolvimentista. Se não empurrar não vai.
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Pesquisa & Desenvolvimento(P & D). Apenas 8 empresas
nacionais(Vale, Petrobras, Embraer, Totvs, CPFL Energia, WEG, Brasken e
Itautec) estão no seleto grupo de 2 mil
de capital aberto que mais investiram em P&D no ano de 2012. Destaque-se,
entretanto, que atuam muito pela “inovação
aberta”, ou seja, concorrentes querem desenvolver algum tipo de tecnologia
mais básica, em conjunto, compartilhando resultados. Quanto à “inovação de ruptura”, a que quebra
paradigmas estabelecidos, está relacionada à criação de produtos e processos,
voltadas para o futuro, quando a empresa
pode mais facilmente criar algo de fato novo no campo de atuação.
A grande realidade, porém, é que para boa parte das empresas nacionais
A grande realidade, porém, é que para boa parte das empresas nacionais
falta
um olhar para fora e com isso dar sustentação aos investimentos em P&D e
assim enxergar as condições competitivas. O ruim é que só inovam quando estão
perdendo mercado ou porque têm custo de produção mais alto.
[1]corolário:
verdade que decorre de outra, que é sua consequência necessária ou continuação natural; prosseguimento de argumentação, reflexão ou afirmação.
verdade que decorre de outra, que é sua consequência necessária ou continuação natural; prosseguimento de argumentação, reflexão ou afirmação.
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